ORDEM DE TUBOS PARA COLETA VENOSA - CARTAZ

A ordem dos tubos de coleta é um dos fatores mais importantes para garantir a qualidade e a confiabilidade dos exames laboratoriais. Seguir a sequência correta evita contaminações cruzadas entre aditivos e preserva a integridade das amostras, assegurando resultados mais precisos para o diagnóstico médico.

Continue lendo e entenda qual é a ordem dos tubos de coleta, quais são os tipos de tubos utilizados e por que esse cuidado é essencial em qualquer laboratório de análises clínicas.

Qual a ordem dos tubos de coleta?

A CLSI GP41 (7ª edição), referência mundial em boas práticas de coleta venosa, estabelece a seguinte ordem dos tubos de coleta para amostras em tubos plásticos:

Observações importantes

Após compreender a ordem dos tubos de coleta, é importante estar atento a alguns fatores, como:

• As cores das tampas podem variar de acordo com o fabricante;
• Em coletas com escalpe, recomenda-se o uso de um tubo de descarte antes do tubo de citrato de sódio;
• O tubo para traços de elementos com heparina sódica deve vir acompanhado de um tubo de descarte antes de prosseguir com a coleta dos outros tubos, garantindo a confiabilidade da amostra.

Boas práticas durante a coleta

Além de seguir a ordem dos tubos de coleta, algumas práticas são essenciais:

• Misturar os tubos pelo número correto de inversões (entre 5 e 10, dependendo do aditivo);

• Utilizar material estéril e devidamente dentro do prazo de validade;

• Verificar a identificação correta do paciente e do exame antes da coleta.

Por que a ordem dos tubos de coleta é tão importante?

Quando o sangue é coletado, cada tubo contém aditivos diferentes — como anticoagulantes, ativadores de coágulo ou conservantes — que podem interferir nos resultados se a ordem não for respeitada.

Por exemplo, coletar um tubo com anticoagulante antes de um destinado à bioquímica pode alterar o resultado de dosagens enzimáticas e eletrolíticas. Por isso, seguir o protocolo da ordem dos tubos de coleta é fundamental para evitar erros que impactem diretamente no diagnóstico do paciente.