Bronquiolite, resfriado ou alergia: como tratar doenças respiratórias em crianças?
Publicado em: 22/08/2025, 04:34

Tosse frequente, coriza e dificuldade para respirar são sintomas comuns em crianças, principalmente em determinadas épocas do ano. Mas como saber se é bronquiolite, resfriado ou alergia respiratória? Apesar dos sinais semelhantes, essas condições têm causas e tratamentos distintos, por isso é essencial identificá-las corretamente.
As doenças respiratórias em crianças estão entre os principais motivos de consultas pediátricas e costumam gerar preocupação, sobretudo quando os sintomas se intensificam. Em alguns casos, o diagnóstico tardio pode causar complicações, o que reforça a importância da observação cuidadosa e da orientação médica.
Este artigo esclarece as diferenças entre as doenças respiratórias infantis mais comuns, seus sintomas, formas de prevenção e tratamentos adequados. Também destacamos quando buscar ajuda médica e o papel do diagnóstico laboratorial para um cuidado mais eficaz. Confira!
Doenças respiratórias mais comuns em crianças
As doenças respiratórias em crianças são comuns e figuram entre os principais motivos de visita ao pediatra, especialmente em períodos de clima frio ou seco. Para entender melhor o que são as infecções respiratórias e como afetam a infância, é essencial conhecer as particularidades de cada condição e seus sintomas.
Entre as mais recorrentes estão a bronquiolite, causada por infecções virais que inflamam os bronquíolos; o resfriado comum, que afeta principalmente as vias respiratórias superiores; e as alergias respiratórias, frequentemente desencadeadas por agentes como poeira e ácaros. Cada uma exige uma abordagem distinta.
Bronquiolite
A bronquiolite é uma infecção viral que acomete principalmente bebês e crianças pequenas, inflamando os bronquíolos, pequenas vias que conduzem o ar aos pulmões. É mais comum em períodos de clima mais frio e seco e geralmente é causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR).
De acordo com a Secretaria de Atenção Primária à Saúde, estima-se que cerca de 80% dos casos de bronquiolite sejam provocados pelo VSR, sendo que quase todas as crianças são infectadas por esse vírus ao menos uma vez até os dois anos de idade. No entanto, outros vírus também podem estar envolvidos, como o rinovírus (responsável pelo resfriado comum), o vírus da parainfluenza, o metapneumovírus humano, o adenovírus e o vírus da influenza (gripe).
Os sintomas incluem tosse persistente, chiado no peito, respiração acelerada, febre baixa e dificuldade para mamar ou se alimentar. Em alguns casos, há retração das costelas ao respirar ou pausas na respiração, o que pode ser perigoso.
É fundamental procurar atendimento médico com urgência se a criança apresentar dificuldade para respirar, recusar alimento de forma persistente, demonstrar extremo cansaço ou apresentar coloração arroxeada nos lábios e nas unhas.
Resfriado
O resfriado é uma das doenças respiratórias infantis mais comuns. Trata-se de uma infecção viral leve, que acomete as vias respiratórias superiores, como nariz e garganta. É facilmente transmissível, principalmente em creches e escolas.
Os sintomas costumam ser mais leves, incluindo coriza, espirros, febre baixa, tosse seca e mal-estar geral. A duração costuma ser de cinco a sete dias, com melhora progressiva dos sinais.
Diferente da bronquiolite, o resfriado raramente causa dificuldade respiratória. O tratamento é basicamente de suporte e inclui hidratação, descanso, lavagem nasal e antipiréticos em caso de febre. Contudo, se os sintomas persistirem ou piorarem, a avaliação pediátrica é recomendada.
Alergias respiratórias
As alergias respiratórias são respostas do sistema imunológico a substâncias inaladas, como ácaros, mofo, pelos de animais e pólen. São mais comuns em crianças com histórico familiar de alergias ou asma.
Seus sintomas incluem coriza clara, espirros frequentes, olhos lacrimejando, coceira no nariz e garganta, podendo se intensificar em determinados ambientes ou estações. Ao contrário de infecções, geralmente não há febre associada.
O controle ambiental é fundamental para reduzir as crises, assim como o acompanhamento com alergistas ou pneumologistas. Medicamentos antialérgicos podem ser prescritos conforme a gravidade do quadro.
Como diferenciar os sintomas?
Com sintomas parecidos, nem sempre é fácil identificar a origem das doenças respiratórias em crianças. No entanto, alguns sinais ajudam a distinguir entre infecções e alergias, contribuindo para uma resposta mais eficiente. Veja as principais diferenças entre os quadros.
- Febre: comum na bronquiolite e no resfriado; ausente nas alergias.
- Chiado no peito: característico da bronquiolite.
- Coriza clara com coceira: mais comum em alergias.
- Dificuldade para respirar: mais grave na bronquiolite.
- Duração curta com melhora espontânea: mais comum no resfriado.
Sinais de alerta que exigem atenção médica imediata
- Respiração ofegante ou muito rápida
- Coloração arroxeada nos lábios ou nas unhas
- Sonolência excessiva ou irritabilidade extrema
- Recusa alimentar persistente
- Febre alta que não cede
Prevenção e cuidados em casa
Prevenir doenças respiratórias em crianças envolve medidas simples, mas eficazes. Manter a higiene das mãos, evitar ambientes fechados e aglomerações bem como garantir a boa ventilação dos espaços são atitudes essenciais.
A vacinação também desempenha papel fundamental, especialmente contra gripe e VSR. A amamentação, quando possível, é um fator protetor natural contra várias infecções.
No dia a dia, cuidados como hidratação frequente, uso de soro fisiológico para limpeza nasal, umidificação do ambiente e repouso ajudam a aliviar os sintomas e aceleram a recuperação.
O papel do diagnóstico laboratorial
Em casos em que os sintomas se sobrepõem ou persistem, o diagnóstico laboratorial é essencial para identificar a causa da doença e orientar o tratamento correto. Isso se torna ainda mais importante em crianças pequenas, em que a evolução do quadro pode ser rápida.
Exames específicos ajudam a detectar se a infecção é causada por vírus, bactérias ou se há um componente alérgico associado. Com isso, evitam-se erros de medicação e otimizam-se os cuidados.
Laboratórios especializados têm um papel importante nesse processo, fornecendo resultados rápidos e confiáveis para subsidiar a conduta médica.
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